Universitários boicotam Bar Felloni após chicotada em aluna

22/03/2018 15:25:00

Alunos do curso de arquitetura e urbanismo decidiram parar de frequentar o bar de comerciante acusado de agredir estudantes no Jardim Paulista

 


Alunos do curso de arquitetura e urbanismo do Centro Universitário Barão de Mauá decidiram para de frequentar Bar Felloni, no Jardim Paulista, zona Leste de Riberião Preto, depois de uma aluna do curso ser chicoteada no estabelecimento durante uma festa universitária. Agora, os alunos se mobilizam para atingir outros diretórios da universidade.  

Segundo o presidente do diretório acadêmico Lúcio Costa, a decisão dos alunos de parar de frequentar o bar foi uma forma de solidariedade e apoio à vítima.   

 "O primeiro passo foi dar apoio incondicional à aluna. Já conseguimos adesão de quase todos os alunos para não mais frequentarem o bar", informou o presidente, que pediu para não ter seu nome divulgado.  

O diretório de Arquitetura e Urbanismo foi o primeiro a se manifestar diante do caso. Com postagem nas redes sociais, tornaram públicas e revoltaram a população de Ribeirão Preto com a possível agressão sofrida pela jovem.  

Segundo o diretório, após AcidadeON divulgar a agressão à aluna, outras supostas vítimas das chicotadas do comerciante Marcelo Felloni surgiram dentro da universidade.  

"Outras alunas de diversos cursos nos procuraram para relatar outros casos de abusos e agressões que elas sofreram. O próximo passo é reunir  outros diretórios e com isso aumentar a proporção de repúdio a essas atitudes".  

Adeus Felloni
 
Apesar de nunca ter presenciado tais agressões, a universitária Larissa Benz, 22, que cursa marketing na universidade afirma que não pretende mais voltar ao bar após ficar sabendo do caso.  

"Frequentei algumas vezes com alguns amigos. Bem antes de ser aluna, sempre ia lá. É um bar que sempre está cheio. Mas não voltarei ao bar por questões de princípios".  

Larissa, ainda afirma que o incidente poderia ter ocorrido com qualquer outra universitária que visitasse o local.
"É muito mais que deixar de frequentar, é se colocar no lugar da aluna agredida. Não é sensacionalismo, é empatia!"  

(Neto Túbero, com supervisão de Rita Magalhães)



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