Forró acaba em tiroteio e garrafada em Ribeirão Preto

19/03/2018 10:47:00

Polícia Militar foi chamada por frequentadores de evento na Vila Guiomar, zona Oeste; dono do estabelecimento acabou detido com revólver após suposta troca de tiros

Revólver, munições e o dinheiro apreendidos foram levados à CPJ (Foto: Ricardo Canaveze / ACidade ON)
 

Uma confusão em um estabelecimento onde ocorria um baile de forró, no início da manhã desta segunda-feira (19), na Vila Guiomar, zona Oeste de Ribeirão Preto, terminou em tiroteio e com um segurança ferido ao ser atingido por uma garrafada. O segurança de 48 anos e o dono do estabelecimento, 37, foram detidos.  

Segundo o tenente da PM (Polícia Militar) Francisco Wohnrath, o proprietário do estabelecimento teria mostrado uma arma aos frequentadores depois de uma briga. Assustados, os próprios frequentadores chamaram a polícia por meio do telefone 190.  

"Tínhamos as características dessa pessoa e fomos até lá. Ao chegar, ele avistou os policiais, correu para dentro do estabelecimento e fez um disparo contra a equipe. Um policial revidou. Ninguém ficou ferido com os tiros e o dono do forró se rendeu", explica o tenente.  

A PM apurou que o proprietário do estabelecimento estaria armado com um revólver calibre 38 por conta de que teria recebido ameaças de morte e queria manter a segurança. Ele não havia apresentado o porte da arma, que foi apreendida.  

Garrafada  

O tenente Francisco Wohnrath afirma que, no momento da confusão, o segurança do forró teria partido para cima dos policiais e que foi necessário contê-lo.  

"Como não tinha como me desvencilhar dele, eu utilizei uma garrafa que estava no chão para afastar o indivíduo", relata o tenente.  

O segurança sofreu um corte no braço esquerdo, passou por atendimento médico e foi levado em seguida à CPJ (Central de Polícia Judiciária) da rua Duque de Caxias nesta manhã. O dono do forró também foi encaminhado para a mesma delegacia.  

Além do revólver com munições, a PM apreendeu e R$ 2.890 em dinheiro, valor que seria a renda do baile entre a noite de domingo (18) e a madrugada desta segunda.  

O advogado Renato Santos, que defende o do proprietário do forró, acompanhava o seu cliente na CPJ e disse que ainda iria se inteirar sobre os fatos. Nenhum advogado acompanhava o segurança.



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