O avião que caiu em Santos no dia 13 deste mês, onde estava o candidato à Presidência Eduardo Campos e mais seis pessoas, não poderia ter sido usado na campanha do PSB, segundo autoridades da Justiça Eleitoral ouvidas pela GLOBO.

O jato, um Cessna PR-AFA, está registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) em nome da AF Andrade, um grupo de usineiros de Ribeirão Preto.

A resolução 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diz que uma empresa só pode doar produto ou serviço relacionado as suas atividades fins, mas a AF Andrade não tem registro de empresa de táxi aéreo.

Na primeira prestação de contas do PSB ao TSE não consta os gastos com a aeronave.