Após a morte do adolescente Fabrício de Souza Araujo, a Fundação Casa modificará as normas em relação a produtos que podem ser usados por internos.

Neste sábado, o jovem de 16 anos, que cumpria internação na unidade Rio Pardo, em Ribeirão Preto, morreu com parada cardiorrespiratória. A Fundação informou que ele brincava com uma bolinha de desodorante roll-on quando engasgou e morreu. A instituição ainda informou que acionou o Samu, que não teria prestado socorro por estar sem viaturas.

A versão é contestada pela família de Fabrício e pela Prefeitura de Ribeirão Preto – que nega ter  recebido chamados da instituição e informa que o jovem, socorrido pela equipe de enfermagem da Fundação à UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) Vila Virginia, não apresentava sinais aparentes de engasgamento.

Ontem, a assessoria da Fundação Casa informou que uma equipe vai determinar novas especificações para os produtos que podem ser usados pelos internos.

Na unidade Rio Pardo, os adolescentes com bom comportamento podiam usar desodorantes entregues pelos pais, como era o caso de Fabrício. A Fundação ainda não definiu as mudanças.

A morte está sendo investigada pela Polícia e pela Corregedoria da Fundação.