Funcionários da Fundação CASA protestam em frente unidade em Ribeirão (Foto: Lis Canello/CBN Ribeirão)

Os funcionários ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa) decidiram, em assembleia realizada nesta terça-feira (15), manter a greve realizada pela categoria desde o último dia 10.

Segundo o sindicato, que diz representar mais de cinco mil dos 12 mil funcionários da Fundação Casa, a proposta do governo paulista continua a mesma e não foi aceita pelos trabalhadores.

As principais reivindicações da classe aumento do piso salarial, reajuste real de 53,63%, reposição de perdas, isonomia do plano de cargos e salários e segurança nos locais de trabalho.

A Fundação Casa propõe reajuste salarial de 3,97%, aumento no vale refeição, além da criação de uma agenda mensal permamente de negociações sobre as questões de segurança e modelo socioeducativo. 

O Tribunal Regional do Trabalho determinou, na última semana, que 70% dos funcionários de cada um dos 148 centros da Fundação Casa espalhados pelo estado de São Paulo permaneçam em atividade para que o serviço prestado não seja prejudicado.

Caso haja descumprimento da decisão, será aplicada multa de R$ 100 mil ao sindicato. O Sitraemfa informou que o percentual vem sendo respeitado durante a greve.

O Tribunal ainda pediu que a greve fosse paralisada com o objetivo de abrir uma mesa de negociações entre sindicato e governo estadual.