Desta vez, pároco pediu ajuda pois estava sendo extorquido por bandidos. Igreja Católica irá apurar o caso
Agora, pivô de uma história que terminou com a morte do Sargento Paulo Sérgio Arruda, de 43 anos, o padre Edson Mauricio, de 50 anos, que estava recebendo ameaças e sendo extorquido por bandidos, em Matão, já esteve envolvido em outros casos de polícia. Em 2015 e 2016 ele foi detido por embriaguez ao volante e teria passado por um tratamento de alcoolismo.
Desta vez, Edson contou ao delegado que teve um relacionamento de foro íntimo com um rapaz de 32 anos e este estaria pedindo dinheiro para não revelar detalhes da vida pessoal do pároco. O Sargento Arruda e outros três policiais teriam ido até Matão para verificar o que estava acontecendo. No encontro dos policiais e dos suspeitos houve troca de tiros e Arruda acabou morto.
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A polícia investiga o caso e busca pelos acusados em Matão e em toda a região.
Em nota oficial, a Diocese de São Carlos, diz que está verificando o ocorrido e aguarda a investigação da polícia. Além disso, iniciou os procedimentos cabíveis no âmbito eclesial.
A Diocese também lamentou a morte do sargento da PM e manifestou condolências aos familiares e amigos.
O padre Edson é natural de Nova Europa, mas foi criado em Matão. Já prestou serviço em diversas cidades da região, mas atualmente é o responsável pela Igreja de Santo Expedito, em Matão.
O pároco foi procurado pela reportagem, mas não foi encontrado.