Sentença dada foi de 10 anos de reclusão em regime fechado, sem possibilidade de ser solto
O lutador de jiu-jitsu Rafael Martinelli Queiroz foi condenado nesta quinta-feira (27) a 10 anos de reclusão em regime fechado - sem possibilidade de ser solto -, pela morte do engenheiro elétrico de Batatais, Paulo César de Oliveira. O julgamento foi feito em Campo Grande (MS), cidade onde aconteceu o crime, há dois anos.
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O suspeito permanece com a prisão preventiva. A Justiça pretende requisitar uma vaga em algum presídio da região de Valparaíso (SP), cidade onde o lutador mora.
O caso
Pesando cerca de 140 kg e com quase dois metros de altura, Rafael estava hospedado no mesmo hotel de Paulo César, para participar de um campeonato de jiu-jitsu em Campo Grande. Ele se desentendeu com a namorada que está grávida e agrediu a mulher de 24 anos na época, no dia 18 de abril de 2015.
Segundo a polícia, um casal de amigos que viajou com Rafael até Campo Grande alegou que ele se sentia incomodado com a gravidez da namorada.
Após a agressão, ela saiu em busca de socorro pelo hotel. O lutador, que é faixa preta de jiu-jitsu, arrombou seis apartamentos do estabelecimento e quebrou vários objetos, como guarda-roupas, cadeiras, extintores de incêndio e algumas câmeras de vigilância.
Conforme apuração da polícia, a procura pela namorada terminou no quarto 216, onde o engenheiro Paulo César estava hospedado. Ele foi espancado até a morte pelo acusado.
O hóspede foi morto a cadeiradas unicamente por ser vizinho de quarto. O engenheiro de Batatais não conhecia o casal e estava na capital de Mato Grosso do Sul a trabalho.