Proposta é ter faixa para os ônibus na Rua São Bento e mais outros corredores (Fernanda Manécolo/ACidadeOnAraraquara)

Quem depende ou não do transporte coletivo em Araraquara deve notar mudanças ainda neste semestre. Os ônibus terão sistema de GPS e será possível saber qual horário ele passará pelo ponto sem precisar ficar esperando aleatoriamente. Essa medida, no entanto, já era prevista até no contrato de concessão. A novidade é a proposta do mais novo diretor da Controladoria de Transporte de Araraquara, Nilson Carneiro, que estuda a possibilidade da criação de corredores voltados aos coletivos em algumas das principais vias da cidade.

A informação foi dada ao Jornal Regional, uma parceria entre a rádio Jovem Pan e o ACidadeOn/Araraquara. “Uma cidade no porte de Araraquara precisa pensar no transporte coletivo principalmente em relação aos veículos particulares. Nosso objetivo é melhorar a velocidade principalmente nos grandes corredores com a implantação de faixas exclusivas de ônibus”, diz Nilson Carneiro que volta à cidade depois de oito anos. Ele foi presidente da extinta CTA e coordenador de trânsito na gestão anterior de Edinho Silva.

Entre as vias que merecem essa faixa estão a Rua Maurício Galli, a Alameda Paulista, além das Ruas Nove de Julho (Rua Dois) e São Bento (Rua Três). O diretor ainda pensa em algo na Avenida Portugal, no Centro, facilitando o acesso no Terminal Central de Integração (TCI). Na linha de uma mobilidade mais inteligente, a prioridade é o monitoramento de toda a frota por meio do GPS. Os chips já foram comprados e alguns veículos rodam em fase de testes. A ideia é começar a operar no primeiro semestre com os dados disponíveis em aplicativos.

“Precisamos disseminar a informação de que o usuário do transporte coletivo pode fazer a integração em qualquer ponto da cidade, sem qualquer custo tarifário, e não somente no Terminal. Existe o costume de ir lá”, diz o novo diretor da Controladoria adiantando que, em junho, até por razões contratuais, o valor da tarifa será ajustado. O percentual, no entanto, dependerá dos custos de pneu, óleo diesel, além do próprio pagamento dos funcionários.