Eles dominam a praça, espalham medo e afastam frequentadores do local em Ribeirão Preto
Os moradores do entorno da praça Coração de Maria, entre as ruas Rodrigues Alves, Conselheiro Dantas, Coronel Luiz da Cunha e Martinico Prado, na Vila Tibério, zona Oeste de Ribeirão Preto, pedem socorro e intervenção urgente do poder público: moradores de rua e usuários de droga tomaram conta da praça.
Eles praticamente moram no espaço púbico. Dormem e até cozinham ali, tirando a liberdade dos moradores do bairro de frequentarem o lugar.
"Eles ficam pedindo dinheiro e brigam entre eles. É desagradável e, como muitos não tomam banho, o cheiro é ruim. Isso não é bom para o bairro. A gente fica com medo", afirma a recepcionista Kelly Cristina Pedroso Anúncio, 18 anos.
A praça abriga um alçapão – provavelmente relacionado à fonte de água que está desativada – que virou dormitório e depósito dos moradores de rua. Há garrafas plásticas, peças de roupas, embalagens de xampu, sapatilhas e vasilhames no compartimento.
"A gente chama de esconderijo do Bin Laden. Fica cheio de escorpião. O ambiente é terrível. Eles brigam o dia inteiro, tiram as madeiras dos bancos e batem uns nos outros. Nós, que trabalhamos aqui, sofremos. Já jogaram pedras nos carros", diz o taxista Lindomar da Silveira, 52 anos.
O taxista conta que a torneira que havia na praça precisou ser retirada para que os moradores de rua não tomassem banho no local. "Precisamos de mais policiamento. Está terrível", lamenta.
Em visita à praça na última quarta-feira (10), o A Cidade ainda constatou um tambor de ferro cortado ao meio usado pelos moradores de rua para fazer comida, além de pedaços de móveis e galhos acumulados no meio do praça.
"Eu poderia vir à praça no meu intervalo para descansar e passar o tempo, mas não faço isso. Só passo aqui, porque trabalho perto", comenta Kelly.
Na praça Amali Macarron Salim, entre as ruas Piratininga, Manoel Duarte Ortigoso, Roque Nacarato e Guilherme Schimidt, na Vila Lobato, a sensação também é de insegurança. "Minhas filhas, de 6 e 12 anos, não frequentam a praça. Acho que falta patrulhamento, principalmente à noite", expõe o administrador Rodrigo Dassie.
Para a ajudante de serviços gerais Maura Visitação Lima, 52 anos, a praça carece de cuidados. "Está um desleixo. Precisam cortar o mato com urgência."
Insegurança prejudica Amali Salim
Na praça Amali Macarron Salim, entre as ruas Piratininga, Manoel Duarte Ortigoso, Roque Nacarato e Guilherme Schimidt, na Vila Lobato, a sensação também é de insegurança.
"Minhas filhas, de 6 e 12 anos, não frequentam a praça. Acho que falta patrulhamento, principalmente à noite", expõe o administrador Rodrigo Dassie.
Para a ajudante de serviços gerais Maura Visitação Lima, 52 anos, a praça carece de cuidados. "Está um desleixo. Precisam cortar o mato com urgência."
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