Marcelo Cury foi julgado nesta quinta-feira (25) no Fórum de Ribeirão Preto (Foto: Reprodução / EPTV)

Após 12 horas de julgamento pelo Tribunal do Júri no Fórum de Ribeirão Preto, o usineiro Marcelo Zacharias Afif Cury, 42 anos, foi condenado, nesta quinta-feira (25), a 9 anos de prisão pelo assassinato de João Falco Neto, ocorrido no dia 5 de abril de 1997. Apesar da sentença, ele saiu pela porta da frente do fórum e vai responder ao processo em liberdade.

LEIA MAIS
Marcelo Cury atirou em legítima defesa, diz perito Ricardo Molina
Julgamento de Cury começa nesta quinta-feira em Ribeirão Preto
Caso Cury: 'Durmo com essa cena há 19 anos', diz testemunha de acusação
'Cury mirou para atirar', diz testemunha
'Queria ter sido julgado rápido', diz Cury
Caso Cury: Promotor diz que laudo de perito é imprestável

Cury ainda foi condenado pelo homicídio culposo de Marco Antônio de Paula e pela tentativa de homicídio de Sérgio Alberto Nadruz Coelho, cujas penas – inferiores a 8 anos – já prescreveram.

O tribunal do júri teve início às 10h15 com os depoimentos das testemunhas de acusação. O único sobrevivente, Sérgio Coelho, 56 anos, foi o primeiro a contar sua versão dos fatos aos jurados – cinco homens e duas mulheres.

Depois de Sérgio foi a vez de Luiz Manoel Marzola depor. João Carlos Morais foi a terceira e última testemunha de acusação a falar em juízo.

A defesa havia arrolado quatro testemunhas, mas apenas Laurita Cervi Vicente prestou depoimento. Em seguida, foi a vez do interrogatório do réu.

Os debates da promotoria e da defesa se estenderam pela tarde desta quinta-feira. A decisão pela condenação saiu às 22h08.