Eliseu Berardo ainda disse que Ricardo Molina foi pago a 'peso de ouro' e que réu atirou para matar; julgamento ocorre nesta 5ª
Em sua argumentação durante o julgamento de Marcelo Cury, o promotor Eliseu José Berardo se excedeu e disse que "ninguém iria intimidá-lo" e que "a defesa não tinha mais o que fazer". Diante do Tribunal do Júri, ele também criticou o laudo do perito Ricardo Molina.
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Ele também citou que o juiz Luís Augusto Freire Teotônio disse que Cury matou, e não em legítima defesa. Teotônio deixou de ser o responsável pelo caso. Em decisão publicada no site do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP), no final de abril deste ano, o magistrado se declarou “suspeito” para dar prosseguimento à segunda fase do rito do júri e, posteriormente, presidir o julgamento do acusado.
"Estou aqui defendendo famílias", disse o promotor. Ainda segundo Berardo, o laudo feito por Molina é "imprestável". Ele disse ainda que os laudos do Estado foram produzidos por peritos não pagos, já Molina está “sendo pago com peso de ouro. E vem querer enganar a mim? A sociedade?”
Berardo reafirmou que Cury não agiu em legítima defesa, e sim para matar as vítimas, e também disse que a defesa faz “deboche”.
“É tão deboche que a defesa junta fotos do Cury feliz com a filha, mas e as famílias que perderam seus filhos?”