Paralisação ocorrerá para reivindicar reajuste salarial de 7,84%; 30% dos servidores serão mantidos em atividade, diz sindicato
Funcionários do HC pedem reajuste salarial de 7,84% (Foto: F. L. Piton / A Cidade)
Notícia atualizada às 16h57
Funcionários do HC (Hospital das Clínicas) entraram em greve nesta terça-feira (26) e devem permanecer paralisados nesta quarta-feira (27). Eles reivindicam um reajuste salarial de 7,84%. "O dinheiro não está dando. Estou ganhando igual a uma faxineira, que não precisou estudar para trabalhar", afirma a auxiliar de enfermagem Rejane de Jesus, 43 anos.
Às 10h, os servidores fizeram um panelaço no HC campus sob gritos de "Ô, Geraldo [Alckmin], toma vergonha. Nosso salário não dá nem para uma pamonha". Às 20h, os manifestantes vão realizar um novo protesto, desta vez na portaria da UE (Unidade de Emergência).
A categoria também pede uma reposição das perdas salariais de 23,52%, o reajuste do vale alimentação de R$ 8 para R$ 31, o fim das Organizações Sociais de Saúde, das fundações e das terceirizações, um aumento linear no Prêmio de Incentivo, mais contratações por concursos públicos e o cumprimento da data-base (1º de março).
"O vale alimentação não paga nem um marmitex, que custa R$ 12", destaca a auxiliar de serviços Silvia Velozo, 49 anos.
O diretor regional do SindSaúde (Sindicato dos Trabalhadores Públicos na Saúde do Estado de São Paulo), Antônio José Dechechi, defende a extinção da Faepa (Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência). Segundo ele, as pessoas já pagam impostos para serem atendidas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e, por isso, não deveriam pagar para se consultarem com docentes da FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo) na Clínica Civil. "Eles utilizam espaços públicos e não fazem uma prestação de contas transparente", diz.
De acordo com o sindicato, será assegurado o percentual mínimo de 30% dos funcionários em atividade.
Funcionários do HC (Hospital das Clínicas) entraram em greve nesta terça-feira (26) e devem permanecer paralisados nesta quarta-feira (27). Eles reivindicam um reajuste salarial de 7,84%. "O dinheiro não está dando. Estou ganhando igual a uma faxineira, que não precisou estudar para trabalhar", afirma a auxiliar de enfermagem Rejane de Jesus, 43 anos.
Às 10h, os servidores fizeram um panelaço no HC campus sob gritos de "Ô, Geraldo [Alckmin], toma vergonha. Nosso salário não dá nem para uma pamonha". Às 20h, os manifestantes vão realizar um novo protesto, desta vez na portaria da UE (Unidade de Emergência).
A categoria também pede uma reposição das perdas salariais de 23,52%, o reajuste do vale alimentação de R$ 8 para R$ 31, o fim das Organizações Sociais de Saúde, das fundações e das terceirizações, um aumento linear no Prêmio de Incentivo, mais contratações por concursos públicos e o cumprimento da data-base (1º de março).
"O vale alimentação não paga nem um marmitex, que custa R$ 12", destaca a auxiliar de serviços Silvia Velozo, 49 anos.
O diretor regional do SindSaúde (Sindicato dos Trabalhadores Públicos na Saúde do Estado de São Paulo), Antônio José Dechechi, defende a extinção da Faepa (Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Assistência). Segundo ele, as pessoas já pagam impostos para serem atendidas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e, por isso, não deveriam pagar para se consultarem com docentes da FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo) na Clínica Civil. "Eles utilizam espaços públicos e não fazem uma prestação de contas transparente", diz.
De acordo com o sindicato, será assegurado o percentual mínimo de 30% dos funcionários em atividade.
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