Adolescente desapareceu há um mês quando ia para a escola, em Ribeirão Preto
O Centro de Medicina Legal (CEMEL) de Ribeirão Preto concluiu que a ossada encontrada no último domingo (12) é de uma pessoa com as mesmas características de Gabriela Aparecida da Silva, desaparecida desde o dia 17 de março. Os exames revelaram que os ossos pertencem a uma menina que tem entre dez e 15 anos. Já a análise da etnia apontou que a vítima tem a pele de cor parda.
Outro detalhe que chamou a atenção da perícia foi que em uma das mãos falta um dedo, impossibilitando saber se a pessoa é destra ou canhota. Na data em que os ossos foram encontrados, o delegado que investiga o caso, Claudio Sales Junior, encontrou sinais de violência. " Foi localizado um pequeno buraco nesse crânio só que há ainda a necessidade de um exame mais apurado pra saber se isso foi feito enquanto ela estava viva ou se após ela já ter sido morta por ação de bichos", disse.
Segundo a perícia, houve uma fratura gravíssima no crânio. Não há chance disso ter sido provocado por um tiro e sim por um objeto contundente, como uma paulada ou uma machadada, por exemplo.
Segundo o médico legista Nélio Rezende Cardoso, a técnica é um padrão de análise recomendado para quando restam apenas os ossos da pessoa. "É necessário, dentro do ponto de vista legal, fazer uma análise dessa ossada para caracterizar o sexo, a idade e a altura do indivíduo", contou.
Até 30 dias
A confirmação oficial de que a ossada é mesmo da adolescente Gabriela Aparecida da Silva só deve ser conclusiva quando os exames da arcada dentária e do DNA ficarem prontos. O prazo é de, no máximo, 30 dias.