Uma liminar judicial obriga os manifestantes a desobstruírem o Terminal de Petróleo, centro de distribuição regional de combustíveis da Petrobras. O terminal estoca combustível que chega das usinas e é distribuído para os postos de Ribeirão Preto e região. 

A liminar atende ao pedido da Petrobras Distribuidora e foi concedida quinta-feira (24) pelo juiz da 1ª Vara Cível de Ribeirão Preto, Guilherme Santarelli Zuliani. Os manifestantes foram notificados na tarde desta sexta-feira (25). Caso a medida judicial seja desrespeitada, a multa diária será de R$ 5 mil. 

"Defiro o pedido de tutela provisória de urgência, determinando-se que qualquer manifestante presente no local se abstenha de praticar atos que impeçam a livre locomoção de pessoas e coisas, nas instalações da autora, sob pena de multa diária de R$ 5 mil", escreve o juiz, em sua decisão. 

A Petrobras afirma, no processo, que os manifestantes estão posicionados nas medicações do estabelecimento, impedindo a entrada e saída de caminhões, bem como bloqueando o acesso à rodovia. A empresa cita ainda que não consegue distribuir combustíveis e derivados, o que é uma "tragédia coletiva". 
   
Sem efeito   

O representante do movimento dos caminhoneiros autônomos, Sidnei Lopes, declarou que a liminar obtida não tem efeito, já que "não está havendo cerceamento do direito de ir e vir". 

Desde quarta-feira (23), caminhoneiros autônomos protestam em frente ao Terminal de Petróleo contra o preço do diesel e o alto custo dos pedágios. "Os motoristas dos caminhões que transportam combustível aderiram à greve, por isso não há movimentação", justificou.