Fechada há quase cinco meses para obras que ainda não começaram, a UBS do Quintino I só deve reabrir após julho de 2019. Até lá, cerca de 200 pacientes que eram atendidos diariamente continuarão sendo deslocados para outras unidades. A reforma, que irá dobrar o tamanho do local, deve durar um ano, segundo o secretário de Saúde Sandro Scarpelini.  

Há três semanas, A Cidade revelou que a prefeitura fechou a UBS por recomendação da Vigilância Sanitária, que verificou irregularidades como risco de incêndio e mofo no teto. A reforma, estimada em R$ 1,3 milhão, conta com R$ 918,9 mil de uma emenda parlamentar quando o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) era Deputado Federal, mas que não havia sido liberada pelo Ministério da Saúde.  

De acordo com Sandro, o Governo Federal liberou a verba na semana passada. "Mas o Ministério da Saúde mudou a sistemática de liberação, ele vai nos pagar conforme a execução".
 
Agora, porém, a Secretaria de Obras ainda está finalizando a atualização do orçamento para abrir o edital de licitação. A planilha de preços elaborada em agosto do ano passado segundo ele, está "70% atualizada".  

Questionado pela reportagem sobre a estipulação de uma meta, ele diz que "as obras precisam estar licitadas e com o contrato até julho".  

Sandro diz que o prazo de execução é de pelo menos um ano. "É uma obra grande, de reforma e ampliação", justificou.

Melhorias  

Segundo a prefeitura, a UBS irá dobrar de tamanho com a reforma, passando de 380 para 800 metros quadrados.  

"A reforma total da unidade de saúde inclui adequações dos espaços físicos voltados à acessibilidade e conforto dos usuários e outras intervenções como recepção, arquivo, salas de espera amplas, banheiros adaptados para usuários e funcionários com necessidades especiais, fraldário, sete consultórios e três salas de pré-consulta", informou nota do Palácio Rio Branco.  

O projeto executivo da obra, segundo a prefeitura, prevê também desde "farmácia com sala de atendimento farmacêutico" até "sala de raio-X odontológico".

AME  

Sandro diz que a prefeitura pode ter "uma boa notícia" em relação ao AME (Ambulatório Médico de Especialidades) na próxima semana.  

Ele afirmou que ontem o projeto estava sob análise pelo departamento jurídico do Governo Estadual. "O governador [Geraldo Alckmin] já aceitou", adiantou.  

A construção ficará a cargo da prefeitura, mas a gestão será do Estado. A estimativa é que o AME atenda a mil pacientes diariamente.  

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