Condé terá a missão de comandar o Tricolor no ano do centenário (foto: Matheus Urenha / A Cidade)

O técnico Léo Condé é uma das apostas da diretoria do Botafogo para 2018. Apresentado na tarde de ontem, no estádio Santa Cruz, o jovem treinador, de 39 anos, não terá vida fácil à frente do Tricolor. Condé desembarcou com a missão de repetir a boa campanha que o Pantera fez nesta temporada, ao chegar às quartas de final do Paulistão, sendo eliminado pelo Corinthians, o atual campeão.

O perfil é bem diferente do de Moacir Júnior, que comandou o Tricolor no Estadual deste ano. Com personalidade tranquila, Condé é mais do diálogo. Faz parte da nova geração de profissionais do futebol. Contudo, na próxima temporada, o início do trabalho promete ser agitado.

Aposta da diretoria para o ano do centenário, o novo treinador terá que conviver com dificuldade financeira, pressão por resultados e a desconfiança do torcedor. “Sei da responsabilidade que estou assumindo.

Espero desenvolver um grande trabalho. No futebol brasileiro, de um modo geral, a pressão vai existir. É uma questão cultural, mas já estou acostumado. A diretoria nunca escondeu as dificuldades. Sou treinador há 18 anos e estou ciente da dificuldade que é para tocar o futebol. No ano do centenário é natural que a expectativa seja maior para que a equipe consiga alcançar os seus objetivos”, afirmou Condé.

Em São Paulo

Esta será a segunda experiência de Condé no futebol paulista. Ele já havia dirigido o Bragantino na última temporada. Sob o seu comando, o Massa Bruta foi eliminado nas quartas de final da Série A2 pelo Batatais, nos pênaltis. O seu último trabalho foi no CRB-AL, onde permaneceu pouco mais de sete meses, até ser demitido depois de uma sequência de quatro derrotas na Série B do Brasileiro deste ano.

Condé assinou um contrato de 12 meses com o Botafogo. “Em toda minha carreira, sempre prezei por cumprir os contratos e dedicar todo o meu esforço e conhecimento para que os resultados acontecessem”, declarou Condé.