Trio formado por Renato Lamas, Nezinho e Alex Garcia retornou ao palco da épica final diante do Unit/Uberlândia; ex-atletas do COC sonham com retorno da equipe ribeirão-pretana às quadras (Foto; Weber Sian / A Cidade)

Nezinho, Alex Garcia, Renato Lamas, Márcio Cipriano e Tiagão. Com este quinteto ofensivo, o COC/Ribeirão conquistou o título nacional em 2003. Mais do que isso, encantou o Brasil. Simpatizantes, torcedores e ex-jogadores da equipe ribeirão-pretana puderam relembrar os grandes momentos proporcionados pelo extinto time comandado por Lula Ferreira.

Entre os maiores ídolos da história do COC, Nezinho, Alex Garcia e Renato tiveram um reencontro na manhã de ontem (26) no Ginásio Gavino Virdes, na Cava do Bosque, palco do jogo do título contra o Unit/Uberlândia que completou 14 anos no último dia 15 de junho. O evento faz parte dos preparativos para o “Jogo da Saudade”, programado para o final de setembro. “Foi bacana demais voltar em Ribeirão e rever os amigos, fico feliz por fazer parte dessa trajetória vitoriosa”, contou Alex Garcia, campeão do NBB-9 pelo Bauru Basket.

“De arrepiar!”: assim Renato Lamas definiu o reencontro com os ex-companheiros de equipe. “A gente se arrepiou, na Cava nos sentimos em casa, passa um filme na nossa cabeça”, disse o agora ex-atleta, que encerrou a carreira em 2015. Renato reconheceu que o grupo precisou passar por várias dificuldades para chegar ao título nacional. “A gente brigava, discutia, mas queria ganhar. Ninguém levava nada para casa”, declarou.

Ídolos pedem apoio ao esporte

O COC/Ribeirão permanece vivo na memória de Nezinho. Atualmente no Vasco, o armador pediu apoio da Prefeitura de Ribeirão e da iniciativa privada para viabilizar a volta da equipe à modalidade da bola laranja.

“A cidade perde muito, é preciso ter incentivo do poder público e da iniciativa privada. Ribeirão já demonstrou sua aceitação pelo esporte e, se essas três forças estiverem juntas será possível ter um time novamente”, comentou o jogador. “A gestão passada não fez nada pelo esporte, a expectativa é que esse cenário seja mudado”, completou Renato.