Confira os sete pecados capitais que levaram o Comercial à 4ª divisão

16/04/2017 12:57:00

Descenso do Leão do Norte, sacramentado em empate com o Flamengo neste domingo (16), começou a ser desenhado em 2016

O Comercial viu seu rebaixamento para a 4ª divisão do futebol paulista ser confirmado neste domingo (16) com um melancólico empate diante do Flamengo (1 a 1), em Guarulhos.

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Porém, não foi apenas o tropeço que fez o Leão do Norte amargar o maior vexame em seus 105 anos de história: ACidade ON enumera os sete pecados capitais do clube na temporada.

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1) Rejeição a Varlei

Responsável por livrar o Comercial do rebaixamento à Segunda Divisão em 2016, o técnico Varlei de Carvalho revelou divergências de planejamento com a diretoria do Leão e deixou o clube após o final da Série A3. A intenção do presidente Brenno Spinelli era mesclar o elenco principal com jogadores da base e atletas mais experientes na Copa Paulista, mas o treinador não gostou da ideia, principalmente após ter assistido a jogos das categorias sub-15 e
sub-17 do clube. Com a saída de Varlei, Marcelo Dias foi contratado.

2) Debandada na Copinha

Eliminado na segunda fase da Copa Paulista, a diretoria do Comercial não conseguiu manter a base que disputou a competição. Sem recursos financeiros, viu a maior parte dos jogadores (como o meia Mael, hoje no Goiás) deixarem o clube após o torneio, que serviria para montar uma base visando a Série A3.

3) Adeus, Marcelo Dias

Responsável pela montagem de boa parte do elenco para a Série A3, o técnico Marcelo Dias deixou o Comercial no final do ano passado para trabalhar como auxiliar do técnico Mazola Júnior no Vila Nova-GO. Assim, o Alvinegro iniciou 2017 sem treinador – até Amauri Knevitz ser contratado.

4) A escolha errada

Antes de ser contratado pelo Comercial, Amauri Knevitz estava afastado das equipes de futebol há um ano e oito meses. Nesse período, trabalhou em projeto social esportivo liderado pelo zagueiro Lúcio. Aposta pessoal do presidente Brenno Spinelli, Knevitz não teve êxito de conquistar o acesso para a Série A2 e retomar a carreira à beira do campo. Desde que foi demitido pelo Alvinegro, Knevitz está desempregado.

5) Ataque sem pontaria

Pouquíssimos reforços vingaram. O ataque foi o maior problema da equipe na Série A3. Em 19 jogos, o Comercial marcou apenas 20 gols. Cadu Barone, Jairo Paraíba, Abuda, Michel, Pablo foram contratados, mas não conseguiram se firmar no time titular. Único atacante remanescente da Copa Paulista, Mateus Totô (foto) também esteve longe de agradar a torcida. O meia Naldinho foi o artilheiro do Leão, com 4 gols.

6) Clube dividido

A divergência nos bastidores ficou evidente durante a disputa da Série A3. O presidente Brenno Spinelli ficou praticamente isolado no cargo. O mandatário se queixou com frequência da falta de apoio dos torcedores e conselheiros.
Por outro lado, a oposição critica a postura centralizadora do presidente.

7) Aposta fracassada

Com seis acessos no currículo, Luciano Dias foi a última aposta do Comercial para evitar o rebaixamento. O treinador gaúcho chegou ao Leão do Norte no dia 12 de março. Desde que retomou a carreira de treinador em 2015, após deixar o cargo de coordenador das categorias de base do Grêmio, onde permaneceu por quase uma temporada, Dias passou a viver um calvário pessoal:
já são três demissões em pouco mais de um ano – nesse período, passou por Santo André, Sergipe e Rio Preto. Rebaixado com o Comercial, Dias vive a pior fase de sua carreira.



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